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quarta-feira, 31 de março de 2010


Capitulo 32: O seqüestro de Rine



No ultimo capitulo....

Meu celular tocou, na certa era hinata para dizer que estava vindo me pegar, porem o numero não poderia ser identificado, meu coração começou a acelerar. Hesitei por um momento até apertar o botão verde.
- Alô?- minha voz estava trêmula.
- é muito bom ouvir sua voz, MINHA SAKURA!- Eu não consegui identificar a voz.
- quem é que esta falando?- eu estava nervosa e gritei ao dizer essas palavras.
- venha aqui e você descubrirá, alias...tem alguém aqui que quer falar com você.
Meu coração disparou quando eu ouvi a voz do outro lado do telefone.
- Sakura não venha!- a pessoa estava chorando.
- Rine!- eu fiquei paralizada.


- Rine não se preocupe, tudo vai ficar bem...- ele tirou o telefone dela.
- Chega!....se você não quizer que nada de ruim aconteça com sua irmãzinha, venha me encontrar “onde a Lua eu posso tocar”.- Ele falou enigmático.
-O quê?- eu estava confusa - seu monstro não encoste um dedo nela....se não...
- Se não o quê?voce não está em condição de ameaçar ninguém, e mais uma coisa, venha sozinha, se você chamar a policia....SUA IRMÃ MORRE.- Ele desligou.
Meu coração estava acelerado, lagrimas escorriam pela minha face, borrando minha maquiagem.
Olhei para o celular que estava em minhas mãos, eu estava tremendo. Não sabia o que fazer. Sabia que ir a até esse local, sozinha, era perigoso demais, alias, eu nem fazia a mínima idéia que lugar era esse. “onde a Lua posso tocar”.
- que raios de lugar é esse? Por que ele não falou o lugar especifico... Fica fazendo enigmas!- eu falei comigo mesma.
Fui até a cozinha e enchi um copo com água e açúcar, precisava me acalmar e decidir o que eu iria fazer.
“se eu chamar a policia...Rine morre”- esses pensamentos tomavam conta de mim.
Fui até a janela do meu apartamento e comecei a olhar o céu estrelado, a lua estava linda e reluzente. Apoiei meu cotovelo sobre a janela enquanto segurava o copo, fiquei olhando fixamete para o objeto em minhas mãos.
- já sei onde é o local do encontro!
Sai do jeito que estava, sem ao menos trancar a porta.


Na delegacia....

A delegacia estava muito movimentada, dois policiais entraram meio tensos caminhando pelos corredores até chegar a porta que dava entrada para o gabinete do detetive.
Detetive L estava sentado em sua poltrona com os joelhos dobrados e uma escuta no ouvido.Os policiais bateram antes de entrar para falar com ele.
L apenas olhou para seus rostos aturdidos.
- nos desculpem senhor, a garota...ela é muito esperta...- Um deles começou a falar.
L se levantou e começou a andar de um lado para outro, sua postura era desengonçada, ele estava pensativo.
- agora já é tarde...a garota esta com o suposto estrupador, e tem mais...a senhorita Sakura parece que foi ao seu encontro.- L falou colocando o dedo polegar sobre o lábio inferior.
- podemos ir a atrás dela!- o outro policial se pronunciou, ele estava eufórico.- onde é o local do encontro?
- o “cara” é esperto, ele não ficou ao telefone tempo suficiente para tentarmos achar seu paradeiro, e alem disso, ele propôs um enigma para a senhorita Haruno...o local do encontro é “onde a lua posso tocar”- L se sentou dobrando novamente seus joelhos sobre a poltrona, ele começou a coçar a cabeça, como na tentativa de incentivar seu raciocínio para desvendar o enigma.
- Bem...tem um bar a beira da estrada que se chama “Toque do Luar”, pode ser o local do encontro!- Um dos policiais informou.
- pode ser...mas esta obvio demais...- L estarava com uma expressão desconfiada.
- não custa nada irmos até lá!- o outro policial estava querendo solucionar o quanto mais rápido o caso.
- tudo bem...vamos no meu carro, não quero chamar a atenção do seqüestrador, caso ele estiver lá com a senhorita Haruno.- L se levantou e pegou as chaves de seu carro.
Os dois policiais que estavam no caso Rine também foram com ele.
O carro do detetive L era um Uno, ano 97, cor preto.
Eles seguiram a estarada até chegar a um bar afastado da cidade. A estrutura do estabelecimento era precária, cheio de rachaduras e pintura debotada pelo clima da região. Existiam vários caminhões que estavam estacionados próximo do bar
Ao adentrarem no local, vários dos homens que estavam presentes entreolharam os policiais com ar intimidador.
A estrutura interna, não era muito diferente da externa, tirando o fato que o ambiente era um pouco escuro por causa da pouca luz, e também inalava um aroma de bebida alcoólica e misturado com urina. Era uma verdadeira espelunca.
L se sentou próximo ao balcão e pediu um chop.
Os outros dois policiais fizeram a mesma coisa. O garçon estava desconfiado quando serviu a bebida.
- por acaso você viu estava garota?- L exibiu uma foto da Sakura.
- nunca vi na vida!- o garçon respondeu.
- tem certeza?- L exibiu sua carteira de detetive.- essa garota esta desaparecida, caso você esteja mentindo, será acusado como cúmplice do seqüestrado.
O garçon começou a suar frio e respondeu quase chorando.
- por favor moço, eu não quero confusão aqui, tenho filhos e uma esposa! Eu nunca vi essa garota em minha vida e também a maioria das pessoas que vem aqui, eu conheço de longa data. São caminhoneiros.
- tudo bem, obrigada pela cooperação. - L e seus policiais se retiraram do ambiente e entraram no carro.


Enquanto isso acontecia....

Eu estava muito nervosa e com medo de não chegar a tempo do local indicado. Também estava receiosa de minhas deduções estarem erradas, segundo seu enigma, o único local onde a lua se pode tocar, é quando a luz lunar refleti na água, e onde tem água? No lago Miraje.
Não era muito distante do meu apartamento, mas resolvi pegar um taxi.
Parei umas três quadras antes para não dar bandeira. Não queria que o seqüestrador pensasse que eu estava acompanhada.
Caminhei pelo parque florestal próximo ao lago,estava tudo muito escuro, e silencioso. Apenas o barulho dos sapos a beira do lago quebravam o silencio.
“Será que é esse o local?”- eu pensei observando a imagem da lua projetada na água.
Eu escutei o barulho dos galhos se quebrando, na certa vem alguém e é o seqüestrador.
Fui em direção ao lugar onde estava escutando melhor o barulho. Tirei minha sandália para não ser percebida, fui andando nas pontas dos pés, com muito medo e coração acelerado.
A vegetação estava impedindo minha visão e a escuridão não estava ajudando muito.
Quando tirei um galho de arvoré que obstruía o caminho, eu pude ser o ser que estava fazendo esse barulho.
Era um cachorro. Subiu-me uma alivio e eu pude respirar em paz.
Virei-me para voltar para o lago, mas fui fortemente acertada na cabeça e acabei desmaiando.

No apartamento de Sakura....

Hinata e Tenten desceram do carro para ir encontrar sua amiga Sakura.
Elas estavam muito bonitas, Tenten vestida com uma mini-saia Jeans e uma bata lilás, cabelos soltos e salto agulha.
Hinata estava com uma calça Jeans Lycra, modelando suas pernas torneadas e com um top branco e salto médio, seus cabelos estavam amarrados como rabo-de-cavalo.
-Nossa! Sakura demora pra se arrumar!- Tenten se queixou quando elas chegaram à porta do apartamento.
- que estranho! Muito quieto pro meu gosto...alem disso...luzes apagadas?- Hinata estava desconfiada.
- Tem certeza que ela disse que era pra você busca-la? Tipo, será que ela não foi na frente?- Tenten falou apertando a campainha.- ela também pode estar com o Sasuke lá dentro e apagou as luzes para ninguém perturbar!- ela deu um sorriso sacana.
- não, ela disse claramente que era para nós passarmos aqui!- Hinata virou a maçaneta, para sua surpresa e desespero a porta estava aberta.- e acho que o Sasuke não estava aqui também.
- o que significa isso?- Tenten ficou boquiaberta e o medo estava estampado em sua face.
- vamos ter que entrar para descobrir!- Hinata colocou os pés na sala.
Tenten segurou seu braço.
- Calma Hina, é perigoso...e se for um ladrão? Não é melhor chamarmos a policia?- Tenten estava trêmula.
- acalme-se! Vamos entrar, ela pode estar lá dentro...deve ter passado mal...ou coisa parecida!- Hinata colocou seu corpo para dentro do apartamento.
Tenten apertou a tomada para ligar a ilunimação.
- Sakura?- Hinata foi aprofundando-se na residência.
- você ta ai Sakura?- Tenten morrendo de medo atrás de Hina.
Depois de olharem em todos os cômodos, elas não encontraram sua amiga. Apenas seu celular caído no chão da sala. Hinata verificou as ligações, e encontrou um numer não identificado.
- e agora? O que vamos fazer?- Tenten questinou pegando o celular da bolsa.
- é melhor ligarmos para o Sasuke!- Hinata pegou o telefone das mãos da amiga e discou o numero do moreno.
- alô, Sasuke? É a Hinata- ela estabeleceu contato.
- Oi, tudo bom?- ele foi cortês.
- não muito, a Sakura esta com você?
- não...aconteceu alguma coisa? Sinto sua voz tensa!- ele percebeu o clima.
- vocês brigaram ou coisa parecida?
- não! O que ta acontecendo Hinata? Onde esta a Sakura?
- bem...é melhor você vir aqui no apartamento da Sakura! - Hinata não quis falar pelo telefone.
- pelo amor de Deus, não me deixa nervoso!- Sasuke estava ficando estressado pelo telefone.
- a Sakura Sumiu, e deixou a casa aberta e o celular no chão da sala! Por favor venha logo...eu estou com medo de ago ruim tenha acontecido.- Hinata começou a chorar.
- certo, estarei ai em alguns minutos.
Sasuke estava ensaiando com sua banda para o próximo show. Os outros integrantes perseberam a expressão do amigo mudar quando ele desligou o telefone.
- o que aconteceu?- Neji indagou.
- A Sakura...ela sumiu!- Sasuke pegou sua jaqueta e jogou sobre o ombro.
- eu vou com você!- Gaara foi atrás dele.
- não precisa!- Sasuke foi indiferente.
- eu também vou.- Neji se pos a pronto.
- Gente...os ensaios!- sai Gritou de dentro da garagem.
- o ensaio pode esperar, mas minha Sakura nunca.
Os três entraram no carro de Sasuke e seguiram a caminho da residência da Sakura.
Ao chegar no local, eles subiram as escadas correndo e entraram na sala de supetão.
Naruto também estava lá, ele tinha chegado logo depois que Hinata ligou para Sasuke.
Naruto relatou que Rine também não se encontrava em casa e correu para ver se ela estava com a irmã, entretanto a noticia foi outra que ele recebeu: as duas Harunos tinham sumido.
Hinata ligou para o hospital para saber se as duas irmãs estam com o pai, porem, o senhor Haruno estava em uma cirurgia e não poderia ser incomodado.
- e agora? O que faremos, não podemos avisar para o senhor Kurogane!- Tenten falou aos prantos.
- acalme-se meu amor! - Neji a abraçou, tudo vai ficar bem!- ele afagou seus cabelos.- a propósito, onde vocês iam assim?
Os garotos olharam as meninas dos pés a cabeça.
- não é hora de dar ataque de ciúmes agora, Neji!- Hinata repreendeu o primo.
- vocês iriam sair sem falar com a gente?- Agora Sasuke deu piti.
- Gente, vamos logo pra delegacia por que se não a Sakura não vai mais estar aqui para te dar explicações Sasuke! - Gaara alfinetou Sasuke.
Todos foram para a delegacia. Neji e Naruto no carro de Sasuke e Tenten e Gaara no carro de Hinata.
Chegando ao local, a delecacia continuava tumultuada e com um clima pesado.
Tenten e Hinata foram comunicar o sumiço das irmãs Haruno, mas isso não era novidade para o Detetive L que já estava em seu cabinete, depois da busca frustrada que teve a poucos minutos.
Ele se mantinha na mesma posição de costume, enquanto escutava mais uma fez a ligação do suposto seqüestrador.
Os jovens garotos entraram no cabinete para saber das investigações, mas nada tinha sido resolvido.

No cativeiro...

- Sakura....Sakura...acorde...- uma voz suave mais um tanto distante me chamava.
Aos oucos meus olhos foram se abrindo, minha cabeça estava doendo muito e também minha visão não estava perfeita pois as imagens estavam ofuscantes.
Alem da dor na minha cabeça, minhas mãos estavam doloridas.
Aos poucos as imagens foram se aliando e eu pude ver onde eu estava.
O ambiente era escuro, existiam caixas e teias de aranhas para todos os lados.
O local parecia grande, talvez fosse um armazém abandonado.
Olhei para frente e vi minha irmã caçula.
- Rine!- tentei ir ao seu encontro, mas percei que estava amarrada em uma pitastra de madeira com as mãos para cima. Meus pés também não se mexiam por que estavam amarrados também.
Rine estava em uma cadeira a minha frente, também amarrada.
- você esta bem Rine? Ele não fez nada com você não foi?- Lagrimas vieram ao meus olhos.
- não mana, ele não fez nada comigo!- ela começou a chorar também.- me desculpe...eu fui imprudente e me afastei dos policiais, foi nessa hora que ele me capturou.
- mas você viu a cara do Safado?
- não...ele ficou o tempo todo com uma touca na cabeça.
- onde ele foi?- eu olhei para os cantos do galpão.
- eu não sei!
- então...podemos gritar e chamar ajuda! SOCORRO!
- Não adianta gritar meu amor...- uma voz masculina soou ao longe.
- quem é você seu traste?- eu estava nervosa.
Ele veio se aproximando de mim.
- nossa! Isso tudo pra mim?- ele estava com uma touca na cara, ele começou a levantar meu vestido, que já era curto, alisando minhas coxas.- muito gostosa você hein.
- não toque em mim! Seu nojento!
- então você prefere que eu faça ‘aquilo’ com sua irmãzinha? Da outra vez foi maravilhoso!- ele começou a alisar os cabelos de minha irmã.
- por favor não faça nada com ela, deixe-a em paz! Deixe-a ir!
- na-na-ni-na-não!- ele balançou em sinal de negação. - ela vai ficar!
- seu desgraçado! Você vai mofar da cadeia quando te encontrarem e os presidiários vão te fazer de mulherzinha quando souberem que você é um estrupador!- eu estava com raiva- por que você não mostra sua cara nojenta?
-voce quer ver meu lindo rosto, tudo bem eu vou te mostrar!- ele retitou a touca.
- Hidan?- nós duas falamos ao mesmo tempo.
- como você pode? Nós estudamos no mesmo colégio!- eu estava surpresa.
- eu sempre te amei Sakura, desde a época que você foi taxada como ‘protituta’, eu acreditei em você, mas você, nunca olhou pra mim e depois ousou ir embora! Você não sabe como eu sofre, quanto eu desejei beijar seus lábios.- ele se aproximou de mim e começou a beijar meu pescoço, eu fiz cara de nojo.- eu te desejei todos os dias desde então!- ele seguraou minha cabeça e me beijou a força.
Eu travei minha boca mas ele forçava a entrada com a língua, eu a mordi e recebi um tapa na cara.
- não machuquei ela!- Rine gritou.
- não se preocupe, ‘Sakurinha’ a próxima será você!
- não encoste nela, se for fazer alguma coisa...- eu engole em seco.- faça comigo, mas deixe-a em paz.
- boa garota, mas se fizer alguma graçinha mais uma vez...já sabe.
- se você deixa-la ir...eu me entrego a você! - eu propôs.
- Hum...proposta tentadora...tudo bem.
Ele desamarou a Rine a cadeira, porem suas mãos ainda continuavam presas.
- se você chamar a policia...ou tentar alguma gracinha...sua irmã morre.
Ele deixou a garota do lado de fora para partir e depois voltou-se até mim.
- enfim...a sós!- ele começou a beijar meu pescoço, alisando minhas pernas até Chegar ao elástico da minha calçinha. Ele puxou com força deixando minha pele ardendo.- eu espperei por isso a muito tempo.
- ESPERA!- eu tentei para-lo.
- o que foi...vai dá pra trás?- ele me fitou.
- não...é que...eu amarrada assim...sabe...eu prefiro te tocar!
- Safadinha...eu também prefiro que você me toque, me alise e faça o que você quizer minha gostosa.
Ele me desamarrou e foi logo me jogando no chão caindo por cima de mim, beijando cada centímetro de meu colo, descendo seus lábios até chegar ao meus seios, rasgando como um selvagem meu sutiã.
Ele estava tão concentrado no que estava fazendo que não percebeu que eu tinha pegado um objeto.
O impacto surtiu como inesperado.
Ele caiu no chão, sua cabeça estava sangrando.
- Oh meu Deus...eu o matei!- levei minhas mãos a boca, não sabia o que fazer, nem ao menos tinha forças pra correr.- eu o matei...- um sentimento de culpa surgiu na minha mente.
Depois de uns minutos de choque, minhas pernas voltaram ao normal e eu consegui correr.
Ao sair do galpão, percebi que não fazia a mínima idéia onde eu estava.

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